Os pesquisadores, que originalmente criaram a tecnologia para a microscopia, acreditam que ela poderá ser usada pelo exército americano no Iraque e no Afeganistão, uma vez que 60% das mortes de soldados na região ocorre pela explosão de artefatos escondidos – especialmente na beira de estradas.
O dispositivo desenvolvido pela equipe do químico Marcos Dantus e publicado na Applied Physics Letters tem o poder de vasculhar grandes áreas e detectar materiais explosivos. Seus lasers podem identificar elementos químicos relacionados aos explosivos, diferenciados suas moléculas de outras com uma precisão de menos de um bilionésimo de grama.
Os feixes de laser funcionam combinando pulsos curtos, que atingem as moléculas e as fazem vibrar, com pulsos longos, que são usados para escutar e identificar as diferentes frequências de vibração. Cada molécula possui uma frequência própria, única, que funciona como uma impressão digital.
O laser também funciona aliado a uma câmera, para que o operador possa selecionar qual local deseja vasculhar.
fonte: http://info.abril.com.br/
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