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sábado, 5 de novembro de 2011

Computador de vinte e cinco dólares chega no Natal

Rasperry PIO Rasperry Pi, que surpreendeu o universo da tecnologia graças a seu preço ultra-baixo de US$ 25, será disponibilizado para vendas iniciais neste Natal de 2011. Foi o que disse o co-desenvolvedor do projeto, o britânico David Braben, ao site GigaOM. Segundo o especialista, cerca de 10 mil unidades serão disponibilizadas para desenvolvedores até o final do ano, para que eles possam tirar proveito da natureza open source da máquina para criar softwares.

Braben ainda diz que o PC está quase pronto. O GigaOM informa algumas especificações técnicas, como o formato final do dispositivo: ele tem o tamanho aproximado de um cartão de visitas, contendo diversas entradas onde você poderá plugar monitor ou TV, teclado, mouse, roteadores USB e diversos outros dispositivos de encaixe simplificado que já estão no mercado. Usando a arquitetura ARM, o Pi pode, hoje, rodar algumas distribuições Linux e softwares ultra-leves.

Abaixo, você confere um vídeo do Rasperry Pi:




quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lasers são capazes de mudar a cor dos olhos sem danificá-los

LaserUm médico em Laguna Beach (Califórnia, Estados Unidos) desenvolveu um método para alterar permanentemente a cor dos olhos das pessoas sem comprometê-los.

A mudança foi feita de olhos castanhos para azuis, e aconteceu com a ajuda de um laser que destruiu os pigmentos castanhos na íris.

O procedimento, que, de acordo com o médico, leva menos de um minuto, consiste em destruir a melanina para revelar a cor azul que estava escondida sob ela. Assim, os olhos mudam gradativamente de cor ao longo de duas a três semanas. Na imagem ao lado é possível ver o resultado do tratamento que, nesse caso, foi feito apenas na parte inferior de um dos olhos.

Gregg Homer, o primeiro médico a registrar uma patente sobre tal método em 2001, afirmou ao site de notícias KTLA Los Angeles que espera disponibilizar a tecnologia nos Estados Unidos em até três anos. O procedimento deve custar aproximadamente US$ 5 mil (cerca de R$ 9 mil).



Fonte: www.olhardigital.uol.com.br

Material similar ao grafeno pode ser magnético e supercondutor

Material similar ao grafeno pode ser magnético e supercondutor

Melhor do que o grafeno?


Depois que grafeno deu aos seus descobridores o Prêmio Nobel de Física, essas folhas unidimensionais de carbono vêm recebendo um bocado de atenção.
Talvez por isso os resultados de uma nova pesquisa realizada na Coreia e na Alemanha estejam agora atraindo o foco dos holofotes.
Frederik Wolff-Fabris e seus colegas desenvolveram um material que possui propriedades físicas similares às do grafeno - mas que também tem algumas vantagens adicionais muito interessantes.
A primeira é que o material se assemelha a um tipo de supercondutor de alta temperatura, à base de ferro - os pnictidos de ferro, descobertos em 2008, e atuais estrelas das pesquisas na área de supercondução.
A segunda, e mais promissora, é que, devido à posição dos elementos individuais do novo material na Tabela Periódica, alguns dos seus átomos podem ser simplesmente substituídos por outros átomos.
Magnético, supercondutor ou isolante topológico
Estas duas características combinadas permitem a criação de novos materiais que podem ser supercondutores, magnéticos, ou se comportarem como isolantes topológicos.
Os isolantes topológicos são materiais que permitem a condução perfeita de elétrons em sua superfície, o que os diferencia dos supercondutores, cuja condução livre ocorre em todo o material.
Com isto, eles são mais adequados à transferência de pequenas correntes, como as que circulam no interior dos chips.
Este novo material é um metal, formado por uma liga de estrôncio, manganês e bismuto (SrMnBi2), que se comporta de forma muito similar ao grafeno, o que abre a possibilidade de seu uso em conjunto ou como substituto nas mesmas funções.
Mas o que mais está chamando a atenção é a possibilidade de "dopagem" do SrMnBi2 com outros elementos, o que poderá criar ímãs super fortes ou novos materiais supercondutores de alta temperatura.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Geólogos começam a acertar previsão de terremotos


Geólogos começam a acertar previsão de terremotos
Em um futuro próximo, moradores de regiões geologicamente mais ativas poderão assistir às previsões de terremotos pela TV, como ocorre hoje com as previsões do tempo.


Previsão de terremotos


Se medir as variações do tempo é difícil, com ventos, nuvens, temperatura e tudo o mais facilmente mensurável, muito mais difícil é prever o que vai acontecer nas camadas internas da Terra, onde o homem não tem acesso.
Mas os geólogos não têm descansado, e agora estão colhendo os primeiros resultados.
Observando uma área de alto risco, as previsões de que um terremoto irá acontecer em um determinado período já são 10 vezes mais precisas do que uma previsão aleatória.
A conclusão é resultado de um desafio lançado pelo Centro de Terremotos do Sul da Califórnia em 2005.


Vai tremer ou não vai?


Para participar, os cientistas deviam prever a probabilidade da ocorrência de um terremoto, de magnitude 4,95 ou maior, entre 1º de Janeiro de 2006 e 31 de Dezembro de 2010.
A área do estado da Califórnia foi dividida em 8.000 quadrados, ou células, e os cientistas deviam apontar em quais células os terremotos ocorreriam e quando.
Durante esse período, terremotos atingiram 22 das 8.000 células, com o maior deles alcançado 7,2 de magnitude, em Abril de 2010.
Nesta semana, os organizadores publicaram um artigo científico comparando os resultados e dando seu veredito.


Probabilidade de terremotos


As previsões de todos os 7 grupos participantes apresentaram alguma utilidade.
A previsão mais precisa foi a apresentada pela equipe da Universidade da Califórnia em Davis, que acertou 17 das 22 áreas efetivamente atingidas e apontou o maior risco em 8 delas.
Os cientistas esperam agora que o trabalho inicie uma discussão mais ampla entre os geólogos que permita a construção, primeiro, de parâmetros para julgar quando uma previsão é melhor do que a outra e, segundo, de índices de probabilidade de terremotos que possam finalmente ser anunciados à população.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Físicos disparam 60 raios laser para criar estrela artificial

Armas das estrelas

Usando um aparato que em tudo lembra os mais imaginativos cenários de batalhas interestelares, uma equipe de físicos acaba de quebrar um recorde que também só encontra similares nas grandezas espaciais.
Usando 60 raios lasers de alta potência, combinados para atingir uma cápsula minúscula, eles produziram um plasma com condições de densidade de energia extremas.
Essas condições incluem uma pressão de 100 bilhões de atmosferas, uma temperatura de 200 milhões Kelvin e uma densidade 20 vezes maior que a do ouro.
Antes desse super disparo de laser, essas condições só podiam ser encontradas no núcleo de planetas gigantes, como Júpiter e Saturno, ou no interior das estrelas.

Fusão nuclear

O experimento é um dos caminhos rumo à construção de uma "estrela artificial" controlada, onde a fusão nuclear poderá ser explorada para a geração sustentável de energia.
Muitos físicos acreditam que a fusão nuclear a laser seja a melhor saída para essa fonte de energia limpa.
O laboratório Omega Laser Facility, localizado na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, onde o recorde acaba de ser batido, é um dos que trabalham nesse sentido.
Físicos disparam 60 raios laser para criar estrela artificial

Estudando as reações nucleares

Os pesquisadores normalmente usam aceleradores para estudar as reações nucleares.
Neste laboratório, a equipe usou uma abordagem diferente, criando um plasma quente e denso, no qual elétrons são arrancados dos átomos para criar uma "sopa" de cargas positivas e negativas - um plasma.
O estado de plasma está presente nas estrelas, nos relâmpagos e até nas lâmpadas fluorescentes - na verdade 99% do universo visível é composto de plasma. Ele é comumente chamado de quarto estado da matéria, depois dos sólidos, líquidos e gases.
Para obter esse plasma, todos os 60 feixes de laser do Laboratório Ômega foram dirigidos simultaneamente para a superfície de uma cápsula de vidro de um milímetro de diâmetro, cheia de isótopos pesados de hidrogênio - deutério e trítio, ou trício.
Os feixes de laser geram um plasma em rápida expansão, de alta temperatura, na superfície da cápsula, fazendo-a implodir.Físicos disparam 60 raios laser para criar estrela artificial
Bilhar atômico
Esta implosão, por sua vez, cria um plasma extremamente quente (100 milhões Kelvin) de íons de deutério e trício, e de elétrons, dentro da cápsula.
Uma pequena fração dos íons de deutério e trício se fundem, um processo que gera um nêutron viajando a um sexto da velocidade da luz, com cerca de 14,1 milhões de elétron-volts de energia - em comparação, a combustão de uma substância química comum, como a madeira ou o carvão, gera cerca de 1 elétron-volt de energia.
Conforme esses nêutrons energizados escapam da cápsula que está implodindo, uma pequena fração colide com os íons de deutério e trício, e dispersa, como bolas de bilhar.
A partir dessas colisões, bastante raras, e da correspondente transferência de energia dos nêutrons para os íons, os pesquisadores podem obter uma medição precisa do processo de fusão nuclear.